Juíza ouve testemunhas e jovens que agrediram cachorro na praia de Quintão
Trio é acusado de matar o animal a pauladas e colocar um vídeo do crime na internet
Três jovens acusados de matar a pauladas um cão na praia de Quintão, em julho de 2009, e colocarem um vídeo do crime na internet, terão audiência de julgamento na tarde de hoje, no Fórum de Palmares do Sul. A juíza Fabiana Arenhart Lattuada pretende ouvir testemunhas e os réus do caso, que tem de 19 a 21 anos.
A prática de abuso e maus tratos contra animais prevê de três meses a um ano de detenção. A pena pode ser ampliada para até um ano e quatro meses pelo fato de a agressão ter provocado a morte do cachorro.
A Associação Humanitária de Proteção e Bem Estar Animal coletou 6,6 mil assinaturas para um abaixo-assinado exigindo a punição dos envolvidos. O documento foi entregue ao promotor de justiça Pietro Chidichimo Júnior.
A prática de abuso e maus tratos contra animais prevê de três meses a um ano de detenção. A pena pode ser ampliada para até um ano e quatro meses pelo fato de a agressão ter provocado a morte do cachorro.
A Associação Humanitária de Proteção e Bem Estar Animal coletou 6,6 mil assinaturas para um abaixo-assinado exigindo a punição dos envolvidos. O documento foi entregue ao promotor de justiça Pietro Chidichimo Júnior.
Trio é julgado por morte de cão a pauladas na praia do Quintão (RS)
O espancamento foi gravado em celular por um dos próprios autores da agressão e acabou divulgado na internet. Como se tratou de uma audiência de instrução do processo, fase inicial do julgamento, a data do veredito ainda deverá ser marcada nas próximas semanas.
Em julho de 2009, a morte do animal foi divulgada pelo site YouTube e revoltou defensores dos direitos dos animais. O vídeo foi removido uma semana depois, mas um abaixo-assinado cobrando punição chegou a coletar mais de 6 mil assinaturas e foi entregue ao Ministério Público por representantes da Associação Humanitária de Proteção e Bem-estar Animal (Arca Brasil). Nesta terça-feira, o trio e a tutora do animal se apresentaram à Justiça, com uma testemunha de acusação.
Em sua defesa, o trio havia declarado que matou o animal a pedido da tutora. Para o promotor Pietro Chidichimo Júnior, a crueldade justifica uma punição. “Em um caso como esse, de menor potencial ofensivo, considero que o mais adequado seria a prestação de serviços à comunidade”, disse Chidichimo.
Fonte: Zero Hora
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